sexta-feira, 16 de maio de 2008


O Brasil sofreu uma baixa na luta contra o desmatamento e na preservação ambiental com a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu nesta quinta-feira (15) sua saída da pasta a um processo que conduziu a uma "estagnação" e afirmou que o novo ministro, Carlos Minc (PT-RJ), pode dar "contribuição significativa" à política ambiental brasileira.

Marina nasceu em Rio Branco, Capital do Acre. Formada em História pela Universidade federal do Acre. Foi professora do segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre.

Em 1988, foi a vereadora mais votada do Município de Rio Branco. exerceu seu mandato de vereadora até 1990 e neste ano candidatou-se a deputada estadual e novamente obteve a maior votação. Em 1994 foi eleita senadora, tendo sido a mais votada entre os candidatos no estado com 42,77% dos votos.

Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.

Em 2003 foi nomeada Ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos constantes com outros ministros do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental.

O Ministério perde uma mulher e o Brasil perde uma guerreira que sempre lutou pela preservação ambiental, principalmente da Amazônia. Esperamos que Carlos Minc possa manter as políticas ambientais e dê continuidade ao trabalho dessa guerreira.

É fundamental que possamos preservar os avanços, é fundamental que não tenhamos retrocessos" disse Marina.

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