quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Lula inicia visita a Cuba para tratar de acordos bilaterais


Ele discute também ajuda ao país devido a danos causados por furacões. Lula se reúne ainda nesta quinta-feira com presidente Raúl Castro.


O presidente Luiz Inácio Lula iniciou às 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (30) sua visita oficial a Cuba. Durante as menos de 24 horas que passará no país, Lula se reúne com o presidente Raúl Castro, trata de questões bilaterais, inaugura o centro de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e assina um acordo entre a Petrobras e a Cuba Petróleo para inspeção na costa cubana.

Ainda nesta quinta-feira o presidente participa de uma reunião privada com Raúl Castro para discutir pontos da agenda entre os dois países, como a ajuda humanitária que o Brasil tem oferecido à ilha depois da passagem dos furacões Ike e Gustav.

O Brasil já enviou aviões com medicamentos e alimentos para os cubanos em setembro e nos próximos dias deve enviar mais um navio com mantimentos para socorrer as vítimas dos furacões.

Durante o encontro, Lula também oficializará o convite para que Castro visite o Brasil ainda neste ano. A expectativa é que o presidente cubano visite o Brasil durante a realização da Cúpula dos Países da América do Sul e do Caribe, que será realizada entre os dias 15 e 17 de dezembro, em Salvador (BA).

Caso seja confirmada, essa seria a primeira visita ao exterior de Raúl Castro desde que assumiu o comando do país no lugar de Fidel Castro, seu irmão, que enfrenta problemas de saúde.

Depois da reunião de trabalho, Lula participa de jantar oferecido pelo presidente cubano no Palácio de Convenções. Nesta sexta-feira (31), às 11h30, Lula assina acordo entre as petrolíferas Petrobras e Cuba Petróleo.

Na seqüência, o presidente inaugura o centro de negócios da Apex-Brasil. Esse será o quinto escritório da agência no exterior (os outros estão em Dubai, Varsóvia, Miami e Pequim). Esses escritórios servem para dar apoio aos exportadores brasileiros e para prospectar negócios de interesse das empresas do Brasil.

Neste ano, as exportações do Brasil para Cuba subiram cerca de 70%, passando de US$ 32 milhões para US$ 53 milhões.

Às 13h30, Lula se reúne com o departamento nacional de defesa civil cubano para conhecer os detalhes do relatório sobre os danos causados pelos furacões Ike e Gustav. Nessa reunião, o presidente deve discutir com membros do governo de Cuba quais providências o Brasil ainda pode tomar para ajudar a ilha de Fidel Castro.

Depois dessas reuniões, há a expectativa de que Lula se encontre com Fidel Castro. O encontro, porém, ainda não está confirmado.


Essas notícias não são veinculadas com tanto ênfase como foram com o katrina e outros furacões nos EUA. Será que a vida lá vale mais do que em Cuba? Lula demonstra que é parceiro de Cuba, vêm ajudando nossos "hermanos". Sem dúvida Lula pois nosso país como um líder nas Américas e respeitado no mundo todo.

João Paulo Lamberg Mello.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Balanço Geral

Total de votos no Brasil neste segundo turno de 2008, por partido


36,10% e 13,87%. Este foi o crescimento absoluto no número de prefeituras registrado pelo PT e PMDB, respectivamente, nas eleições municipais de 2008.

Há quatro anos, o PT administrava 410 municípios. Agora, comandará 558 prefeituras. A base aliada do presidente Lula, que reúne 16 partidos (PT, PMDB, PSB, PDT, PC do B, PRB, PR, PP, PTB, PV, PSC, PMN, PHS, PT do B, PTC e PRTB) governará 93,5 milhões de eleitores em todo o país – tem em mãos o comando de 20 das 26 capitais brasileiras.

O PMDB foi um dos protagonistas, no Rio de Janeiro, da disputa mais acirrada no País. O candidato Eduardo Paes disputou voto a voto com Fernando Gabeira (PV) e saiu vitorioso, com 50,83% contra 49,17% de Gabeira. O PMDB administrará 1.207 cidades, ante as 1.060 de 2004.

O DEM e o PSDB foram os partidos que mais perderam o comando municipal. O PSDB elegeu 788 candidatos. Em 2004, o número era 870.

A queda do DEM foi de 36,90% – apesar da conquista da administração de 501 cidades em 2008, há quatro anos comandou 794. A despeito do fraco desempenho nas principais metrópoles, o ex-PFL obteve êxito em São Paulo: Gilberto Kassab venceu Marta Suplicy (PT) por 61% a 39%.

O PSB de Marcio Lacerda (prefeito eleito em BH com 59% dos votos válidos) terá em 2009 três cidades.

No Rio

Dos 4.000.000 de eleitores mais de 900.000 não votaram. Esse número foi maior na Zona Sul, justamente onde se concentrava o maior eleitorado de Gabeira, que culpou o feriado Estadual pelo
alto índice de abstinência.

Sorte de Paes que acabou se elegendo com uma pequena diferença percentual de aproximadamente 1,5 %.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Crise financeira e fracasso do Capitalismo

Adital -

Tradução: ADITAL

"As crises financeiras sucedem-se periodicamente no sistema capitalista e as mesmas acarretam benefícios para alguns e maior miséria para a grande maioria. Nesse sentido, são funcionais ao sistema e por isso dizemos que o sistema capitalista é um sistema perverso, além de explorador, marginalizador e depredador."

"Fala-se de crise financeira quando acontece uma contração ou encarecimento do crédito, o que atinge a produção material e, portanto, o emprego e o bem estar social. Por isso é que as crises financeiras são acompanhadas de recessão econômica. As crises, a recessão ou o estancamento da economia sempre significam um fracasso para os trabalhadores; porém, a diferença dessa crise é que começa a ser um fracasso para a maioria dos empresários. "


"As crises financeiras se derivam do pecado do capitalismo: em uma economia capitalista, o crescimento exponencial da produção da riqueza é acompanhado por um progressivo empobrecimento dos trabalhadores e da população em geral. A férrea competição que se impõe no mercado capitalista globalizado tende a despojar as pessoas e os países mais débeis; da mesma forma, tende a descapitalizar os produtores, inclusive os grandes empresários nacionais, enquanto que as grandes corporações, particularmente as corporações financeiras, se forram de dinheiro e concentram cada vez mais a riqueza em poucas mãos. Porém, o assunto não se limita ou termina com uma indicação de imoralidade, assimetrias comerciais ou injustiças sociais."

[Publicado em El 19 - • Año 1 - Edición No. 7 • Del 2 al 8 de octubre de 2008 •1 - www.el19digital.com]


Orlando Núñez Soto

* Sociólogo e diretor do Centro para la Promoción, la Investigación y el Desarrollo Rural y Social (CIPRES)


Neoliberalismo Volver?

Selvino Heck *

Adital -
Escrevo no dia em que assassinaram Che na Bolívia e lembro de uma análise de conjuntura no início de 1995 no CAMP (Centro de Assessoria Multiprofissional), ONG de Porto Alegre, quando disse e escrevi que o governo FHC, então no seu início, faria uma modernização conservadora no Brasil. Foi o que aconteceu, em tempos em que a proposta neoliberal conquistara corações e mentes no mundo inteiro, apresentando-se como alternativa ao socialismo real, que ruíra anos antes, e prometendo o paraíso.

2008, menos de 15 anos depois, a ‘modernização conservadora’ mostra toda sua inconsistência e até perversidade. O Estado mínimo foi para o espaço, os valores neoliberais da competição deram no que deram, o livre mercado se escafedeu e a busca desenfreada do lucro e do enriquecimento deixa amargas lembranças.


Abro os jornais e leio "Fim de linha: estatização em massa" (Vinícius Torres Freire, FSP, 07.10.08, B4): "A solução estatizante terminal foi apresentada da maneira mais simples e direta num editorial de hoje do diário financeiro britânico ‘Financial Times’, mas está por toda parte: 1) os governos devem obrigar os credores a transformar os créditos que têm a receber dos bancos em participação no capital dessas instituições financeiras; 2) governos têm de comprar bancos alquebrados que ainda podem ser salvos".

Todos os que criticávamos nos anos noventa o neoliberalismo selvagem deveríamos estar agora batendo palmas, felizes e alegres. Mas não necessariamente é assim. Primeiro, porque como sempre em toda crise quem mais sofre são os mais pobres e os trabalhadores. Os empregos rareiam, a renda e o salário caem, os serviços públicos perdem qualidade. Segundo, porque os países e povos sul-americanos que reagiram quase em bloco à insanidade do mercado livre e da opulência sem limites, com a eleição de governantes à esquerda, poderão sofrer os reflexos da crise provocada pelos poderosos do Norte, embora sobre ela não tenham nenhuma responsabilidade e pouca ingerência nos seus rumos.

A crise parece profunda e com reflexos globais, na medida em que a globalização financeira envolve todos os setores econômicos de todo mundo. Ninguém está inteiramente imune a ela. Mas ela pode também levar a reflexões e a mudanças, absolutamente necessárias e urgentes.

O sistema de poder mundial está velho e estagnado faz tempo. Novas forças emergem, como a China, a Índia, o Brasil, a Rússia, o chamado BRIC, mais a África do Sul, as Coréias e o conjunto da América Latina. Em tempos de crise, o império perde poder e/ou precisa reparti-lo, seja nas instituições multilaterais como o Conselho de Segurança da ONU, o FMI e suas regras, a OMC, a ampliação do G-7, seja nas relações econômicas e comerciais. Abre-se espaço para um novo equilíbrio e um novo desenho do poder mundial, o que não deixa de ser auspicioso. "Segundo acadêmicos e especialistas, questões como meio ambiente, crises sociais, diferenças culturais, entre outras, desenharão um novo quadro político, marcado, sobretudo, pela deterioração da supremacia dos Estados Unidos como última potência mundial. Essas transformações abrem novas perspectivas, mas também trazem outros riscos" (O Sul, Caderno Reportagem, 07.10.08).

Os valores capitalistas neoliberais também estão sendo questionados, até pelo papa. Segundo Bento 16, a crise mostra a futilidade do êxito e do dinheiro e que muitos fazem suas construções ‘sobre areia’: "Agora, estamos vendo, com o afundamento dos grandes bancos, que esse dinheiro desaparece, que não é nada; trata-se de realidades de segunda ordem." Surge, pois, a oportunidade de colocar em xeque valores que vêm sendo inculcados no conjunto da sociedade, especialmente nas crianças e na juventude, de que o capitalismo é a única possibilidade, de que o que vale é dinheiro no bolso, que a regra básica é competir para vencer, de que governos só atrapalham. É momento de mostrar a necessidade urgente da construção de uma nova ordem econômica e social, o que chamávamos nos anos oitenta ‘nova sociedade’; que os valores da justiça social, da igualdade, da solidariedade, da partilha, da ética na política ainda têm sentido e que na verdade são eles que podem salvar o mundo e a humanidade.

Há um longo caminho a percorrer. Os ciclos históricos nunca são curtos e as oportunidades históricas de mudança não costumam ser muitas e em geral não são escolhidas. Elas acontecem. Se o neoliberalismo fracassou na vida e na prática, podemos construir um tempo novo, reafirmando o papel do Estado, requalificando a democracia e, principalmente, recolocando o homem, a mulher, o respeito à natureza e ao meio ambiente no centro da vida e do futuro.


* Assessor Especial do President

adital.org.br

Crise: Oportunidade

Selvino Heck *

Adital -
Oportunidades históricas não aparecem todos os dias. A crise econômico-financeira que está acontecendo no mundo parece ser uma e não pode ser perdida. Diz-se sempre que toda crise abre espaços para o novo e o diferente, para a ruptura, para a mudança. Fora da crise, as instituições são sólidas, não é permitido o questionamento de sua modelagem, muito menos de seu conteúdo. Mas quando se instala a crise, seja no plano social, seja no plano estrutural, seja no plano privado e pessoal, tudo é colocado em xeque, pergunta-se sobre tudo, formulam-se opiniões, constroem-se consensos antes impossíveis, age-se de forma inesperada e imprevisível.

Não se sabe ainda a extensão da atual crise, sua profundidade, quanto tempo durará. Segundo Paul Krugman, que acabou de receber o Prêmio Nobel de Economia, "a economia real continuará sofrendo". Por sua vez, o ‘pai’ do Consenso de Washington, John Williamson, que deu base ao neoliberalismo, diz: "O que estamos vendo são as conseqüências do modo como os Estados Unidos vem se comportando há vários anos. A recessão nos EUA é inevitável. O que não sabemos ainda se será uma forte e rápida recessão ou alguma coisa bem mais prolongada".


Já o grande intelectual de esquerda, Noam Chomsky, diz: "Eu não vejo nenhuma indicação de que as instituições básicas do capitalismo estejam prestes a serem significativamente modificadas. Vivemos numa cultura altamente ideológica na qual ‘estatização’ é uma palavra que põe medo, como ‘socialismo’. Perguntado sobre qual tipo de capitalismo vai emergir da atual crise, Chomsky responde: "O capitalismo de Estado será provavelmente muito parecido ao atual, com um pouco mais de regulação e controle sobre as instituições financeiras,que serão reconstruídas com os bancos de investimento. Não há, pelo menos agora, indicações de mudanças dramáticas".

É do que se fala todos os dias, páginas e páginas de jornais, noticiários de televisão, até o povo na rua já se pergunta sobre a tal crise, quais as possíveis conseqüências sobre sua vida, seu emprego, seu salário. No meio do turbilhão, as opiniões são muitas e variadas, à luz do vetor ideológico de cada um e dos eventuais interesses em jogo.

A Comissão Nacional da Rede TALHER de Educação Cidadã, reunida no último fim de semana na Chácara do CIMI em Luziânia, fez uma análise de conjuntura, tendo por ponto de partida e centro a ótica dos movimentos sociais, dos governos de esquerda, no objetivo de uma mudança estrutural e popular. Pelo menos três constatações foram unânimes. A primeira: o capitalismo não está em fase terminal. O que está em crise é um determinado tipo de capitalismo, o neoliberal, implantado a ferro e fogo nas últimas décadas, a partir de Margareth Thatcher na Inglaterra, Ronald Reagan nos Estados Unidos e da ditadura chilena de Pinochet, experiências depois assumidas e seguidas em todo mundo, inclusive no Brasil, com Collor e FHC. Segunda: a hegemonia e o poderio americanos (como da Europa e do Japão) estão enfraquecendo. Os países dominantes do último século ou perderão liderança ou ao menos serão obrigados a reparti-la com os BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China. Terceira: os valores neoliberais estão em questionamento. Não se realizaram, não trouxeram a felicidade prometida, não resolveram os problemas do mundo e da humanidade.

A partir destas constatações, os educadores da equipe nacional do TALHER e os representantes (dois) de cada uma das cinco macro-regiões brasileiras concluíram que esta talvez seja uma oportunidade a não ser desperdiçada. Nos anos oitenta, os ventos da mudança sopraram no Brasil. Organizaram-se movimentos sociais em nível nacional, partidos de esquerda, foram construídos governos populares. A luta de massas estava em ascensão. Nos anos noventa, ao contrário, o descenso marcou as lutas e as organizações sociais de esquerda. Divisões, fragmentação, perda do referencial utópico foram as marcas principais. Nos anos dois mil, houve avanços e houve retrocessos. O novo surgiu na recusa popular aos modelos neoliberais, através da eleição de governos de esquerda e centro-esquerda na América do Sul, ainda que as lutas de massa muitas vezes não fossem as principais propulsoras das vitórias.

Agora, pode estar-se abrindo novo período. O projeto de sociedade pregado à exaustão, baseado no livre mercado, na competição, no Estado mínimo, nas políticas sociais compensatórias, desmoronou. O projeto de desenvolvimento que se lixava para a natureza, o meio ambiente e a distribuição de renda está-se esvaindo por entre os dedos. É momento de recolocar na cena política e no debate social qual sociedade se quer, sob que valores deve ser construída, com que fundamentos econômico-sociais. Assim como é hora de pensar e repensar qual desenvolvimento é o desejável, como nele incluir todas e todos, como preservar o meio ambiente e a natureza, o que significa uma vida saudável, o que é qualidade de vida.

A Rede TALHER de Educação Cidadã (assim como o Projeto Escolas-Irmãs) propõe-se a contribuir nesta reflexão. Todos os setores preocupados com o futuro estão convocados. É preciso realizar seminários, retomar processos de formação permanentes, animar todo e qualquer debate, diálogo, troca de idéias, escrever e divulgar experiências, é preciso organizar as lutas do povo pobre e trabalhador. Não é hora de desanimar. Quando as contradições emergem e se tornam visíveis, é hora de desmascará-las, colocá-las a nu, dialeticamente revolvê-las, para que na síntese surja o novo, a esperança, em forma de justiça social, de solidariedade, de garantia dos direitos, de democracia, de partilha.


* Assessor Especial do President

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Discurso de Lula na Carta Capital




Fala do presidente da República, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, em evento recente na revista Carta Capital.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Enquanto isso em São Paulo...

Como deve ser tratado o jornalismo falso, tendencioso e sem compromisso com o povo





Vejam e divirtam-se!

A verdadeira capa de Veja

Lula defende o fortalecimento do Estado no sistema financeiro



Isso aí! Quando o Mercado financeiro se viu com problemas, voltou-se para o Estado. Agora estão aprendendo que o Estado deve ter uma maior influência e um maior controle sobre o mercado.


Isso aí! Quando o Mercado financeiro se viu com problemas, voltou-se para o Estado. Agora estão aprendendo que o Estado deve ter uma maior influência e um maior controle sobre o mercado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mídia Política - Diga NÃO aos meios de comunicação compromissados



Os meios de comunicação deveriam ser veículos de informação tão somente. Quando muito a emissão de uma ou outra opinião sem cunho moral ou religioso, muito menos partidarizado.

Articulistas e comentárista sempre tiveram e continuarão a ter seus espaços nestes veículos.

Mas quando você compra um jornal, revista ou sintoniza em uma canal de TV onde praticamente tudo é partidarizado, então você não tem informação. O que você tem é uma visão distorcida da verdade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

CAPITALISMO EM CRISE

"Demorei algum tempo - talvez tempo demais - para perceber as dimensões do perigo. É hora de um resgate abrangente"

(Martin Wolf, editor de economia do The Financial Times,oráculo do neoliberalismo, pede que o Estado compre o mercado. Todo o mercado)

A DIREITA DEITA E ROLA NO RIO: Paes e Gabeira representam interesses conservadores

A esquerda ficou fora do segundo turno no Rio de Janeiro, enquanto dois candidatos de grandes esquemas políticos conservadores decidem a eleição. Eduardo Paes, hoje na banda mais conservadora do PMDB, em coligação com PP e PTB; e Fernando Gabeira, filiado ao PV, mas representante de fato do PSDB, e apoiado pelo PPS, partidos da oposição de direita ao governo Lula.

Foi uma derrota anunciada. Quando a esquerda carioca se dividiu em cinco candidatos no primeiro turno da eleição da prefeitura: Jandira Feghali, do PC do B, coligado ao PSB; Alexandre Molon, do PT; Chico Alencar, do PSOL, numa aliança com o PSTU; Paulo Ramos, do PDT; e Eduardo Serra, do minúsculo PCB; subestimava os 16 anos de domínio da direita no Rio.

Privilegiaram-se interesses partidários e meramente parlamentares em detrimento da unidade democrática e popular.

A conta chegou rápida e bem amarga: a esquerda ficou fora do segundo turno enquanto dois candidatos de grandes esquemas políticos conservadores decidem a eleição. Eduardo Paes, hoje na banda mais conservadora do PMDB, em coligação com PP e PTB; e Fernando Gabeira, filiado ao PV, mas representante de fato do PSDB, e apoiado pelo PPS, partidos da oposição de direita ao governo Lula. Some-se a Gabeira, no segundo turno, o apoio do desgastado prefeito César Maia, do DEM, que apresentou candidata própria na primeira volta eleitoral.

Paes, o defensor de milícias
O melhor colocado na fase inicial da eleição, Eduardo Paes, com cerca de 32% dos votos válidos, é uma cria política do prefeito César Maia. Iniciou sua vida pública como subprefeito da região da Barra da Tijuca, com atuação benéfica à especulação imobiliária e oposta às comunidades pobres da área.

Hoje Maia e ele se detestam, o que não impediu que diversos vereadores ligados ao DEM já o apoiassem desde o primeiro turno. Os partidos não contam para Paes. Em dezesseis anos de vida pública, já trocou de siglas seis vezes, passou pelo PV, PFL, PSDB, PTB e agora está no PMDB. Considera os partidos um detalhe, a ponto de no seu “site” de campanha não haver sequer menção ao PMDB, mas apenas ao número 15, só porque imprescindível ao voto do eleitor.

É o candidato da despolitização, tudo se resume à gerência de demandas locais, atendidas de maneira clientelista. Apresenta-se numa embalagem ao gosto conservador, em que sisudez se confunde com “seriedade” e gestão pública com administração empresarial.

Mas Paes não se resume à aparência de bom-moço inodoro. Em entrevista ao RJ-TV, da Rede Globo, defendeu a ação de milícias, isto é, de grupos de extermínio: “como forma do Estado recuperar sua soberania, a polícia mineira trouxe tranqüilidade para a população”, disse enfático.

Na questão da segurança, Paes tem, portanto, identidade com o governador Sérgio Cabral, seu atual mentor e cabo eleitoral, promotor da criminalização da pobreza. É a política do “caveirão”, veículo policial blindado semelhante ao usado pelo “apartheid” na África do Sul. Estudo divulgado em setembro pela ONU aponta a polícia do Rio como a que mais mata no mundo, adepta da violência indiscriminada contra a população carente.

Apesar de defender execuções sumárias, Paes recebeu apoio oficioso e eficiente da hierarquia da Igreja Católica contra o senador Crivella, do PRB, coligado ao PR (ex-PL), mas de fato candidato de uma organização religiosa, a Igreja Universal, que chegou em terceiro, com aproximadamente 19% dos votos válidos. Na campanha do candidato de Cabral participam também grupos obscurantistas da Igreja Católica, como o Opus Christi.

O vice de Paes é um ex-militante de esquerda, com passagem pela luta armada, Carlos Alberto Muniz, há muito representante do ex-governador Moreira Franco no PMDB.

Gabeira, a fachada do PSDB
Existe uma onda Gabeira no Rio, que o levou ao segundo turno, com cerca de 25,6% dos votos válidos, e agora já o aponta na liderança das pesquisas. Quais as razões dessa onda?

Sem dúvida se deve a fatores diversos, mas joga papel principal a identificação de Gabeira como candidato contra os políticos. Imagem criada na sua maior parte pelo bate-boca entre ele e o então presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcante (PP-PE), difundida à exaustão pela Rede Globo, com inserções diárias no Jornal Nacional.

A cobertura generosa dada a Gabeira pela Globo fala por si só. Enquanto parlamentares com posições mais democráticas e vínculos populares são sistematicamente ignorados, a emissora – e, por extensão, a quase totalidade da mídia, de natureza conservadora - vende a idéia de que todos os políticos não prestam. À exceção, claro, de políticos salvadores da pátria, apresentados como não-políticos, a exemplo de Collor, “o caçador de marajás”, bordão veiculado de modo intenso.

O episódio Severino Cavalcante cumpriu função semelhante para Gabeira. Na sua propaganda eleitoral, ele reforçou o mote de apresentar-se contra os políticos, logo honesto. Soa como música aos ouvidos de um eleitorado em que se martela o tempo todo a mesma idéia pelos meios de comunicação.

O complexo de mídia Globo (integrado também na própria capital fluminense por televisão, rádios e jornais) se revelou igualmente importante na passagem do candidato ao segundo turno. Empenhou-se em fortalecer a tendência de que, para impedir o pastor Crivella, da Igreja Universal, dono de eleitorado grande e cativo, mas campeão de índices de rejeição, Gabeira seria a opção. Ele faz por merecer tanto apoio da Globo e de amplos setores de direita.

Posições políticas conservadoras
Já se alinha a posições políticas conservadoras há bastante tempo. Votou pelo fim do monopólio estatal do petróleo. Não à toa um dos dirigentes da sua campanha é David Zilberstein, ex-genro de FHC, e ex-Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Quando no cargo, Zilberstein convocou executivos das multinacionais. Ao terminar seu discurso no encontro, fez questão de provocar o povo brasileiro, dirigiu-se aos executivos e proclamou: “O petróleo é vosso!”.

Gabeira apóia privatizações com freqüência. Votou também a favor da contra-reforma da Previdência, que retirou direitos dos trabalhadores. Considera um modelo a gestão tucana de Aécio Neves em Minas. A permanente e exacerbada oposicionista de direita Lúcia Hipólito vai ao delírio, qualifica Gabeira de “a face mais avançada da esquerda mundial”. E Veja, o panfleto de direita em forma de revista semanal, o chama “um guerrilheiro da lucidez, a materialização das utopias”.

O teor dos disparatados elogios é reproduzido orgulhosamente no “site” de campanha.

Como se vê, a conversão na prática de Gabeira aos tucanos não é episódica, casual, sintetiza na verdade o alinhamento com o conservadorismo político, escamoteado pelas posições dele sobre comportamento e toda a ação da mídia por trás de sua candidatura.

Rede Globo impede debates no primeiro turno
No Rio, segunda cidade brasileira, a Globo, de maneira inédita, com desculpas fabricadas, impediu a realização de debates televisivos entre os candidatos no primeiro turno. Sem dúvida ato contra o esclarecimento da população, de influência no resultado das urnas. Comparável em termos de golpe, numa escala menor, à tentativa de fraude da Proconsult, patrocinada pela mesma Globo na eleição de Brizola, em 1982.

A ausência de debates se repetiu em outras nove grandes cidades do país, inclusive a maior delas, São Paulo, e outras três capitais. Dá o que pensar: a Globo é uma concessão pública do governo ou é o contrário, o governo é que é uma concessão da Globo?

A inexistência de debate no Rio só favoreceu ainda mais a despolitização da eleição e o reforço do sentimento de que Gabeira é o cara (para usar a gíria carioca) contra os políticos. Ele é o candidato da coligação PV-PSDB-PPS. Está no PV, mas já foi do PT, ficou sem partido e pulou de novo para o PV.

Um PV aliado da direita
Além de simpática, a causa ecológica é imprescindível. Mas o PV, no Brasil, tem estranhas características. Em geral, no resto do mundo, os verdes se unem à esquerda, aqui as alianças preferenciais ocorrem com a direita conservadora.

O verde Syrkis participou do secretariado de César Maia e foi um dos seus defensores mais ardorosos. Agora em Natal, Agripino Maia (aquele senador do DEM que acusou a ministra Dilma de não falar a verdade sob tortura) acaba de ganhar a eleição para a prefeitura com a fachada de uma fantoche "verde", a Mi Carla. Agripino Maia é a cara escarrada do DEM (nome de fantasia do velho PFL), o coronelismo mais retrógrado do Nordeste.

O deputado federal Chico Alencar , do PSOL, também candidato no primeiro turno à prefeitura carioca, observa de maneira irônica: “Não há como negar que a candidatura Gabeira é ecológica. Salvou os tucanos do Rio da extinção”.

Os outros dois partidos da coligação de Gabeira, PSDB e PPS, fazem parte da oposição de direita ao governo Lula, agora unidos a César Maia e ao DEM no segundo turno. Numa tentativa de minimizar as críticas às suas atuais posições políticas, agradáveis aos conservadores, voltou a falar de seu remoto, antes negado, perdido no túnel do tempo, passado de esquerda, de participação no seqüestro do embaixador americano.

Na primeira página, O Globo chegou a mostrar foto dos 15 presos políticos libertados no seqüestro, destacar a figura de Vladimir Palmeira, e apontar sua “ingratidão” a Gabeira: como atual dirigente do PT, Vladimir recomendou apoio a Paes no segundo turno. Quem diria... O Globo, sempre empenhado em defender a ditadura, caluniar revolucionários, apresentar o seqüestro sob ângulo positivo.

Milionária campanha tucana
A campanha milionária de Gabeira em nada fica a dever à campanha de Paes. Bancada pelos tucanos, empreiteiras e bancos, tem nada menos que o especulador Armínio Fraga -recordista da elevação da taxa de juros quando ex-presidente do Banco Central no governo FHC - como seu garoto-propaganda no horário eleitoral. O ex-governador Marcello Alencar, do PSDB, rei das privatizações no Estado do Rio – feitas em parceria com o ex-presidente da Assembléia Legislativa, o atual governador Sérgio Cabral - indicou o seu ex-vice, Luiz Paulo, também tucano, para vice de Gabeira.

A oposição de direita ao governo Lula aposta suas fichas em Kassab, em São Paulo, e em Gabeira, no Rio. O senador pernambucano Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, espera infligir grandes derrotas ao governo Lula com vitórias eleitorais nas duas maiores cidades do país.

* Antônio Augusto é jornalista


cartamaior.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Charges






chargeonline

Presidente Lula recebe o troféu Internacional Don Quijote de la Mancha das mãos do Rei da Espanha, Juan Carlos e da Rainha Sofia


Brasil não precisa de "medidas drásticas", diz Lula.
da BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira não acreditar que a crise dos mercados financeiros possa atingir a economia brasileira a ponto de exigir atitudes radicais.
"Não existe nada que leve a gente a acreditar que o Brasil deva tomar medidas drásticas. Não existe nada nesse sentido", disse o presidente em Toledo, na Espanha, onde recebeu o prêmio Dom Quixote, entregue pelo rei Juan Carlos.
Lula criticou a "economia especulatória" e disse que "a crise nasceu nos países ricos e quem está mais tranqüilo neste momento são os países emergentes".
O presidente afirmou que o governo brasileiro não tem intenção de bloquear ou adiar nenhum dos projetos de infra-estrutura em razão da crise e da ameaça de que o vendaval financeiro alcance a economia nacional.
"Não vamos paralisar nenhuma das obras de infra-estrutura no Brasil. Não vamos mexer em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para ferrovias, refinarias, o trem-bala... Não podemos trabalhar com boatos e menos com palpites", disse o presidente.
"O Brasil vai continuar exportando, nossa economia vai continuar crescendo e a crise pode chegar a qualquer país do mundo, sim, mas, se chegar ao Brasil, vamos trabalhar com muito carinho para que, se for assim, essa crise não cause transtorno", acrescentou.

Setor agrícola

De acordo com o presidente, apesar de não sentir a ameaça da crise, o Brasil está preparado para momentos difíceis, principalmente no setor agrícola.
Lula disse estar consciente de que não é possível pensar em superávit comercial nos próximos semestres. Afirmou, porém, que, em comparação com outras economias, como as européias, ninguém no Brasil deveria temer falta de alimentos ou aumento abusivo de preços.
"Temos que estar preparados para tudo, mas não temos o que temer, e o Brasil pode até dar uma contribuição", disse o presidente.
"Imagine se os Estados Unidos ou a Europa retiram suas tarifas alfandegárias nessa crise? Podemos até ficar mais competitivos."
Lula defendeu as medidas de ajuda aos bancos como as que têm sido tomadas por governos europeus (compra de ações para evitar quebras e proteger a poupança dos correntistas) e disse que o Banco Central está preparado para situações de emergência.
O presidente disse também que o Banco Central deveria criar "uma dessas empresas que medem o risco Brasil".

"Eu até agora não vi nenhuma dessas agências aumentar o risco dos Estados Unidos, mas sim analisar o risco Brasil", afirmou.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PELO FIM DO BLOQUEIRO A CUBA!


O povo cubano foi recentemente vítima de uma sequência de furacões de força extraordinária, que causou ao país uma enorme devastação. Embora o número de mortos e feridos seja relativamente pequeno, graças a providências prévias de defesa civil que retiraram a população dos locais a serem atingidos, os danos materiais foram devastadores.

Num breve resumo, 450 mil prédios e casas foram destruídos, deixando centenas de milhares de pessoas em abrigos de emergência. A quase totalidade dos 700 mil hectares plantados com cana foram inundados ou arrasados, com perda da colheita, e 115 fábricas de açúcar foram parcialmente destruídas. Estragaram-se 800 toneladas de folhas de tabaco, perderam-se milhares de toneladas de alimentos em stock inúmeras instalações produtivas foram danificadas. Nas condições materiais difíceis em que vive há 50 anos, por força do bloqueio económico dos Estados Unidos, o povo cubano sofre mais duramente as consequências dessa catástrofe natural.

O governo de Havana pediu ao de Washington que levantasse pelo menos por seis meses o bloqueio, a fim de permitir a aquisição de medicamentos e instalações necessários às emergências de saúde pública, à recuperação das habitações, à reactivação dos serviços públicos e da economia da ilha. Os governantes de Washington negaram-se a atender o pedido. É assim urgente que nós todos, sem distinção de correntes política e segmento social, voltem sua atenção para a tarefa humanitária de socorro ao povo cubano. É preciso pressionar por todas as formas o governo dos Estados Unidos para que suspenda o bloqueio a Cuba. É preciso que todos os que tenham meios de o fazer enviem ao povo cubano ajuda material e mensagens de solidariedade. Escrito por Oscar Niemeyer - Momentos e Documentos.


Blog desabafopaís

A conta tarda, mas não falha.

Recente relatório da FAO denunciou o aumento da fome no mundo, cerca de um bilhão de seres humanos passam fome. Mobilização mundial por essa desumanidade, não vi.

Há pouco tempo atrás, Bush – o idiota útil – doou uma merreca de dólares para socorrer Nova Orleans que foi arrasada por um furacão. Pretos e pobres ficaram na lama.
Para essa gente, o resto da população é tão somente mão-de-obra. É bom ficar atento porque por aqui as maritacas viúvas de FHC estão ansiosas por uma reforma trabalhista que legalize a escravidão moderna.

Da atual crise criada exclusivamente pelos luminares do pensamento neoliberal é interessante que não se ouviu notícia de uma prisão sequer. Negociaram papéis que não valiam um papel higiênico usado e, no entanto, um trilhão de dólares será destinado para a salvação dos escravocratas modernos.

Sem medo de ser repetitivo, volto à velha cantilena, esse trilhão de dólares vai ser recuperado pelo sistema e quem vai pagar o pato seremos nós da América Latina.
A conta tarda, mas não falha.


blog república vermelha (Gilson Sampaio)

Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania


Depois de quatro meses de apuração, a campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" divulga o 15º Ranking da Baixaria na TV. Foram analisados os cinco programas de televisão que receberam maior número de denúncias. De acordo com a Coordenação da campanha os programas que aparecem neste ranking são reincidentes e merecem atenção de todos, sociedade civil, telespectadores e professores, para que não continuem a desrespeitar os Direitos Humanos na televisão.

A campanha foi lançada em novembro de 2002 e já registrou um total de 34.374 denúncias, sendo que, de maio a setembro deste ano, foram contabilizadas aproximadamente 1.500 reclamações de telespectadores insatisfeitos com a qualidade e a falta de ética da programação televisiva. As denúncias foram analisadas pelo Comitê de Acompanhamento da Programação, formado por representantes das mais de 60 entidades da sociedade civil parceiras da campanha.

Os programas mais denunciados foram: O programa Terceiro Tempo, apresentado por Milton Neves na TV Bandeirantes, ocupa o primeiro lugar no 15º ranking da baixaria na TV. Pânico na TV (Rede TV), Super Pop (Rede TV), SP no AR (Rede Record) e A Tarde é Sua (Rede TV). O Pânico na TV e o Super Pop aparecem pela 4º vez e A tarde é Sua pela 2º vez no Ranking da Baixaria na TV.

Com isso a coordenação da campanha, juntamente com os deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e Adão Pretto (PT – RS), presidente da Comissão de Legislação Participativa, ambas da Câmara dos Deputados, decidiram encaminhar as denúncias ao Ministério Público Federal, para que seja elaborado um termo de ajustamento de conduta, pelo qual as emissoras venham a assumir o compromisso de não mais veicularem conteúdos ofensivos aos direitos dos cidadãos previstos na Constituição e na legislação em vigor.

Na próxima quinta-feira (09/10), a TV Brasil e a TV Câmara vão transmitir o programa VER TV sobre o 15º Ranking da Baixaria na TV, a partir das 22h30. Para mais informações acesse http://www.camara.gov.br/ ou ligue (61) 3216-6576. A sistematização de denúncias e os pareceres dos programas estão no site eticanatv@camara.org.br .

Faça sua Denúncia

Você sabia que as emissoras de televisão são uma concessão pública do Estado? E você sabia que você pode exigir uma programação de qualidade e que respeite os direitos humanos?

Se você não concorda com a programação televisiva, acha que certos programas são abusivos e ferrem os seus direitos de cidadão, faça a sua denúncia. É rápido, fácil e ela será analisada e se pertinente, será encaminhada ao Ministério Público Federal.

Para denunciar: http://www.eticanatv.org.br/index.php?sec=3&cat=7&pg=3 ou ligue para: 0800.619.619. A ligação é gratuita


blog amigosdopresidente

terça-feira, 7 de outubro de 2008

'Cadê o FMI?', ironiza Lula ao criticar EUA e Europa


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ironia com a postura recuada do FMI (Fundo Monetário Internacional) diante da crise de Wall Street. ''Quando era o Brasil ou a Argentina que apresentava uma crise, o FMI sempre dava palpite e ditava o que fazer ou não fazer. Agora, cadê o FMI?'', indagou. Lula ressaltou que se a crise chegar ao Brasil, ''chega mais leve'', ao lançar em Angra dos Reis um programa de R$ 10 bilhões para investimento na indústria naval.


Lula acusou os EUA de terem feito a ''farra do boi'' com o dinheiro público. ''O trabalhador sabe que se fizer a farra do boi com seu salário, quem vai pagar é o seu filho. E a gente não deve governar um país, mas cuidar de um país, como se cuida de uma família, sabendo que quem vai sofrer as conseqüências são os nossos filhos'', disse.

Conforme o presidente, tanto os EUA quanto a Europa ''fingiram que não têm crise''. ''Eles são iguais àquelas pessoas que não gostam de pobre. Vão para a reunião do G8, querem falar da Amazônia, mas não falam de crise''.


''Se chegar, chega mais leve''


O presidente disse esperar que o ''pacote americano ajude a resolver o problema deles''. ''Mas pelo amor de Deus, agora que deixamos de comer o pão que o diabo amassou e começamos a comer um pãozinho com mortadela, eles que não venham querer se socializar com a gente. Este tipo de socialismo não queremos. Queremos socializar a bonança e não a miséria'', comentou.

''Esta é a primeira vez que um governo não precisa explicar ao povo que a crise é internacional e não local. Todos estão cansados de ouvir isso. Mas muitos acham que é prepotência minha dizer que esta crise não chega ao Brasil. Digo e insisto: se chegar, chega mais leve, mesmo que haja quem esteja torcendo para ela chegar logo e causar estragos'', considerou o presidente.


EUA são ''cigarra'' e Brasil ''formiga''


Lula falou de um palanque montado em meio ao estaleiro Brasfels, onde foi batizada a plataforma P-51 da Petrobras. A platéia de 3 mil pessoas tinha uma maciça maioria de operários metalúrgicos – antiga base de apoio do presidente. Foi no mesmo estaleiro de Angra que Lula gravou o seu primeiro programa de TV para a campanha que o elegeu em 2002; na ocasião, prometeu que a Petrobras passaria a encomendar aqui e não no exterior as suas plataformas petrolíferas.

''Todo mundo sabe que o que está acontecendo se deve à especulação financeira que começou nos Estados Unidos. Eles brincaram com a economia mundial e, na hora que a porca entorta o rabo, sobra pra nós'', disse Lula, para lembrar em seguida que ''desta vez será diferente'', porque o país fez como ''na história da cigarra e da formiga: enquanto eles cantavam, a gente trabalhava''. A citação foi feita com relação ao fato de o Brasil ter se transformado em credor externo (com reservas superiores a sua dívida internacional), enquanto os EUA se tornaram o país mais endividado do planeta.


''Até agora estamos em pé''


''A crise americana é muito profunda. talvez seja a maior crise nos últimos 50 anos. Só teve igual a esta em 1929. E ela está chegando na Europa, porque os bancos europeus participaram do cassino imobiliário dos EUA'', disse o presidente
Para Lula, os ''rombos'' atuais na economia sao bem maiores que os das crises do México, Ásia e Rússia, na década passada, que ficaram em torno de US$ 50 bilhões; mesmo assim o Brasil ''quase quebra'', lembrou ele. ''Mas nesta, nos EUA, o rombo já é de US$ 1 trilhão, só lá. A mágoa deles e de alguns aqui dentro é de que o Brasil não quebrou. Eu não estou dizendo que não teremos dificuldades, mas que até agora estamos em pé'', disse o presidente, em uma comparação implícita com seu antecessor, Fernando Henrique Vardoso, que culpa fatores externos pelo mau desempenho da economia brasileira durante seus oito anos de governo (1995-2002).


''Não haverá nenhum pacote''


Lula foi enfático ao afirmar que a atual crise econômica mundial não levará o governo a lançar um pacote econômico. ''Não haverá nenhum pacote econômico'', disse. ''Todas as vezes em que houve um pacote econômico no Brasil, o trabalhador é que foi prejudicado'', agregou.

O presidente ressaltou porém que foram tomadas medidas de apoio aos bancos pequenos e aos exportadores. ''Cada medida será tomada conforme ela for exigida no dia-a-dia'', disse.

Lula defendeu que ''ninguém se abale com a crise''. ''''Durante muitas semanas vai se falar em crise no mundo. A bolsa vai subir e vai descer... Não se abalem, porque esse país se encontrou com seu destino e não há nada no mundo que vai fazer com que reapareçam o desemprego, a miséria e o abandono. A crise gera especulação, gera desconfiança e depois cidadão fala que não vai gastar seu dinheiro e vai guardar. Peço a vocês que não façam isso, e continuem fazendo a mesma coisa que estavam fazendo.''


Fonte: Vermelho.org

Um balanço parcial das eleições municipais


O novo mapa político advindo das eleições municipais só se consolidará com o segundo turno no dia 26. Dependendo dos resultados finais nas 29 cidades que retornarão às urnas – e que incluem pesos-pesados como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre –, a correlação de forças institucional ficará mais definida, assim como os desdobramentos para a sucessão presidencial em 2010. Mas já é possível fazer um balanço parcial, que destoa do coro orquestrado pelo bloco liberal-conservador e pelo grosso da sua mídia.

Por Altamiro Borges

Aparente calmaria e reeleição


Uma primeira marca do pleito foi a expressiva reeleição dos atuais governantes, o que deu certo tom de continuísmo ao embate. Dos 20 prefeitos de capitais que concorreram à reeleição, 13 venceram já no primeiro turno e os outros sete disputarão a nova rodada em boas condições.

Até governantes avaliados negativamente pelas pesquisas, como João Henrique (Salvador) e Serafim Correa (Manaus), demonstraram força na reta final da campanha. Mesmo Gilberto Kassab, do demo de São Paulo, deve sua surpreendente votação a este fenômeno nacional. Para efeito de comparação, em 2004, apenas cinco prefeitos foram reeleitos; este ano, nenhum foi derrotado até agora.

Este fenômeno deriva da situação de aparente calmaria no país, resultante do tímido crescimento da economia e da melhora de alguns índices sociais, com a queda do desemprego e o aumento da renda. Os bons ventos da economia elevaram a arrecadação e reforçaram o caixa das prefeituras, o que permitiu maiores investimentos em infra-estrutura e benfeitorias sociais. A receita corrente nas capitais atingiu a média de R$ 59,6 bilhões em 2007, contra R$ 41 bilhões em 2006. Muitas obras nas cidades ainda receberam investimentos federais, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Todos os prefeitos, inclusive tucanos e demos, surfaram nesta “onda Lula”.

Segundo vários analistas políticos, este cenário reforçou uma tendência conservadora do eleitorado, que prefere a segurança e não quer mexer no que está dando certo. “Aconteceu o que chamamos de efeito bem-estar, que favorece quem está no poder”, avalia o sociólogo Paulo Kramer. Tanto que as campanhas eleitorais priorizaram os temas administrativos, secundarizando o debate mais politizado. Até tucanos e demos raivosos, como o ACM Neto, famoso pela bravata de que daria uma “surra no presidente”, evitaram politizar a disputa e tentaram vender a imagem de “amigos de Lula”. Isto não salvou ACM da surra nas urnas. A vingança do eleitor foi maligna!


Derrota dos tucanos e demos


Apesar do fenômeno, nas cidades em que houve renovação no primeiro turno a oposição liberal-conservadora foi a maior derrotada. Tucanos e demos, como era natural, ainda tentam disfarçar o fiasco e contam com a ajuda da mídia, que amplifica a mentira do “empate”. Mas os números são taxativos.

O DEM-PFL perdeu 176 prefeituras – tinha 670 e ficou com 494. Ele viu sumirem quase 2 milhões de eleitores entre 2004-08. Nas capitais, demos famosos, como Cesar Maia e ACM Neto, foram rejeitados pelos eleitores. O partido foi o maior derrotado do pleito e agora aposta todas as suas fichas na capital paulista (onde funciona hoje como um tipo de sublegenda tucana), até como forma de evitar a sua extinção do mapa político.

O PSDB perdeu 109 prefeituras e 1,225 milhão de votos no período. Os tucanos ainda mantêm a sua hegemonia em São Paulo, principal laboratório e plataforma das idéias neoliberais, mas saiu fraturado do pleito. Após o vexame do primeiro turno na capital, no qual o candidato oficial do partido, Geraldo Alckmin, foi cristianizado, tenta colar os cacos para viabilizar o demo Kassab. No Rio de Janeiro, aposta no verde-tucano Fernando Gabeira. A eleição também acirrou a briga entre os presidenciáveis José Serra e Aécio Neves. Já o PPS, sob a trágica batuta oposicionista de Roberto Freire, também encolheu, perdendo 70 prefeituras e 2.151milhões de eleitores.


Crescimento do PT e dos aliados


No extremo oposto, a eleição municipal presenciou o consistente crescimento do PT e das forças de esquerda da base de sustentação do atual governo. O partido do presidente Lula, por motivos óbvios, foi o principal beneficiário da sua crescente popularidade e dos bons ventos na economia. Sai da eleição como recordista no aumento do número de prefeitos: tinha 391 e elegeu 548. Nas 26 capitais e nas 53 cidades com mais de 200 mil habitantes, o chamado G-79 – que reúne quase 47 milhões de votantes, o equivalente a 36,4% do eleitorado brasileiro –, o partido também foi o maior vencedor: ganhou em 13 cidades e disputará o segundo turno em outras 15.

PCdoB, PSB e PDT, que formam o “bloco de esquerda”, também obtiveram expressivas vitórias. Os comunistas, que adotaram uma postura eleitoral mais ousada, superando a tática da coligação-concentração, conquistaram 39 prefeituras: em 2004, o partido elegeu 10 prefeitos; outros nove ingressaram posteriormente. Já o PSB elegeu 309 governantes; tinha 214; e o PDT pulou de 311 para 344. O bom desempenho dá maior musculatura ao Bloco de Esquerda na sua relação com o PT e o governo Lula. A vitória deste campo só não foi maior devido a alguns erros grosseiros, como os que resultaram do hegemonismo do PT nas eleições do Rio de Janeiro e Florianópolis.


Centro como fiel da balança


Outra marca do primeiro turno foi o crescimento das forças políticas mais de centro, que passam a jogar um papel ainda mais decisivo, de fiel da balança, no processo da sucessão presidencial. O PMDB, uma frente partidária que reúne desde aliados fiéis até adversários ferrenhos do governo Lula, elegeu 1.194 prefeitos, 134 a mais do que em 2004. E o partido com o maior número de prefeituras no país. Já o PTB e outros partidos centristas da eclética base de apoio do governo também se deram bem nas urnas, aumentando seu número de prefeituras e vereadores.

Este balanço parcial, como já foi dito, só poderá ser concluido com o resultado das eleições no segundo turno. Uma vitória do demo Gilberto Kassab em São Paulo, devido ao peso político e econômico desta capital, embaralha todo o quadro da correlação de forças. Será encarada como um forte impulso da candidatura presidencial do tucano José Serra, além de ressuscitar o falido DEM-PFL. Já a vitória das esquerdas em Salvador e Porto Alegre terá efeito inverso. Nos casos do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, o quadro é mais complicado e exige meticulosa reflexão.


Fonte: vermelho.org.br

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Ministro Carlos Ayres Britto defendeu o voto facultativo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, defendeu ontem, em entrevista, que o voto no País deixe de ser obrigatório futuramente, condicionado à maior consolidação da democracia e da justiça social.

“Eu entendo que temos um encontro marcado com esse tema no futuro e a legislação consagrará, como em outros países, a voluntariedade do voto. O eleitor comparecendo porque quer participar efetivamente do processo eleitoral e se engajando nas campanhas com mais conhecimento de causa e determinação pessoal", disse Britto.

“Como rito de passagem, a obrigatoriedade do voto deve permanecer ainda por mais tempo. Até que a democracia se consolide e que a economia chegue mais para todos", ressaltou.

Na entrevista, Ayres Britto também reiterou posicionamento favorável ao financiamento público de campanha, como solução mais viável para evitar que o poderio econômico prevaleça sobre as qualidades políticas de cada candidato.

“Um dos fatores de desequilíbrio na campanha é o abuso do poder econômico, que tende a prosperar enquanto não houver financiamento público", assinalou.

De acordo com Britto, tanto o caixa um (doações recebidas e declaradas) quanto o caixa-dois (utilização de recursos não contabilizados) estimulam uma situação imprópria para o exercício dos mandatos públicos pelos candidatos.

“Quando não se tem financiamento público exclusivo, os candidatos resvalam para o caixa-dois. E o caixa-dois se tornou, à margem da lei, uma práxis. Significa um financiamento de campanha por quem não pode aparecer, que tende a financiar a campanha como um investimento, um capital empatado, que precisa de retorno, de ser remunerado", argumentou.

“Sou contra também o caixa um. O candidato já é eleito comprometido com os seus financiadores e, para fazer o capital retornar às fontes, vai negociar com concessões, permissões, dispensa de licitação, subfaturamento e até corrupção. Isso abate numa só cajadada os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, porque tudo ocorre debaixo dos panos, e o princípio da eficiência administrativa", concluiu o ministro.



DISSE TUDO...!

Veja quem são os vereadores eleitos no Rio de Janeiro

Com 100% das urnas já apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou, por volta das 01h20 desta segunda-feira (6), a lista com os nomes dos 51 vereadores eleitos no município do Rio de Janeiro. O DEM possui o maior número de cadeiras na Câmara, oito, no total. Em seguida vêm o PSDB e o PMDB, com cinco, cada.



Veja a lista completa:

Coligação: DEM
Rosa Fernandes (DEM): 64.259 votos
Eider Dantas (DEM): 27.718 votos
Aloisio Freitas (DEM): 26.545 votos
Tio Carlos (DEM): 25.382 votos
Carlo Caiado (DEM): 19.042 votos
Jorginho da S.O.S (DEM): 18.557 votos
João Cabral (DEM): 17.790 votos
Alexandre Cerruti (DEM): 17.142 votos

Coligação: PMDB
Clarissa Garotinho (PMDB): 42.062 votos
Chiquinho Brazão (PMDB): 37.845 votos
S. Ferraz (PMDB): 34.546 votos
Jorge Felippe (PMDB): 24.480 votos
Prof. Uoston (PMDB): 14.282 votos

Coligação: PSDB
Lucinha (PSDB): 68.799 votos
Teresa Bergher (PSDB): 31.375 votos
Andrea Gouvea Vieira (PSDB): 28.213 votos
Luiz Antônio Guaraná (PSDB): 23.476 votos
Patricia Amorim (PSDB): 21.140 votos

Coligação: PSB / PC do B
Dr. Carlos Eduardo (PSB): 27.297 votos
Rubens Andrade (PSB): 11.989 votos
Roberto Monteiro (PC do B): 14.061votos

Coligação: PP / PSL
Carlos Bolsonaro (PP): 28.209 votos
Vera Lins (PP): 23.528 votos
Ivanir de Mello (PP): 6.413 votos

Coligação: PRTB / PRB
Bencardino (PRTB): 5.361 votos
JoÃo Mendes de Jesus (PRB): 20.005 votos
Tânia Bastos (PRB): 15.742 votos

Coligação: PT do B
Jorge Pereira (PT do B): 33.280 votos
Jorge Braz (PT do B): 23.157 votos
Carminha Jerominho (PT do B): 22.068 votos

Coligação: PDT
Nereide Pedregal (PDT): 19.562 votos
Dr. Jorge Manaia (PDT): 14.040 votos
Leonel Brizola Neto (PDT): 12.988 votos

Coligação: PV
Sirkis (PV): 47.729 votos
Aspásia (PV): 31.880 votos
Paulo Messina (PV): 5.201 votos

Coligação: PT
Adilson Pires (PT): 11.555 votos
Elton Babú (PT): 11.279 votos
Reimont (PT): 10.723 votos

Coligação: PRP / PSC
Marcio Pacheco (PSC): 26.932 votos
Dr. Jairinho (PSC): 23.880 votos

Coligação: PTC / PMN
Renato Moura (PTC): 18.012 votos
Cristiano Girão (PMN): 10.445 votos

Coligação: PPS
Stepan Nercessian (PPS): 50.532 votos
Paulo Pinheiro (PPS): 20.936 votos

Coligação: PR
Fernando Moraes (PR): 19.762 votos
Liliam Sá (PR): 15.742 votos

Coligação: PTN / PHS
Marcelo Piui (PHS): 3.200 votos

Coligação: PSOL / PSTU
Eliomar Coelho (PSOL): 15.703 votos

Coligação: PTB
Cristiane Brasil (PTB): 14.583 votos

Coligação: PSDC
Claudinho da Academia (PSDC): 11.513 votos

domingo, 5 de outubro de 2008

Brasil pode ter todas as urnas biométricas em oito anos, diz Britto

O sistema está em teste em três municípios nestas eleições.
O eleitor exerce o voto por meio da impressão digital.


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, afirmou neste domingo (5) que dentro de oito anos o Brasil pode ter uma eleição com todas as urnas com identificação biométrica. O sistema está em teste em três municípios: São João Batista (SC), Colorado D’Oeste (RO) e Fátima do Sul (MS).

“A expectativa é de que, em oito anos, nós possamos ter eleições totalmente biométricas. É um sobrepasso da tecnologia eletrônica a serviço da eleição e da democracia representativa”, disse Britto.

O sistema de identificação biométrica usa a impressão digital para permitir que o eleitor exerça o direito ao voto. A intenção é evitar fraudes nas eleições.

“Isso nos anima, sobremodo, porque a urna biométrica é vacinada contra fraude de identificação do eleitor (...) O número de mesários vai diminuir e a expectativa é de que o Brasil continue na vanguarda da tecnologia eleitoral”, afirmou o presidente do TSE.