domingo, 28 de setembro de 2008

Charges


Os representados escolherão seus representantes...


Falta apenas 1 semana para o primeiro turno das eleições Municipais.

Vamos separar o Joio do Trigo!

Vote Bem! Vote Consciente!

Exclusivo: Eduardo Paes e Gabeira financiados por advogado do Opportunity (e namorado de Verônica Dantas)

Dois candidatos a prefeito do Rio de Janeiro estão contaminados com financiamento de campanha de gente ligada ao Opportunity de Daniel Dantas: Eduardo Paes (PMDB ex-PSDB e ex-DEMo) e Fernando Gabeira (PV coligado ao PSDB-PSS).

O advogado Francisco Antunes Maciel Müssnich é um dos principais advogados do Grupo Opportunity de Daniel Dantas e é também namorado de Verônica Dantas (a irmã do banqueiro, também presa na operação Satiagraha).

Nas eleições de 2006 as DUAS ÚNICAS doações de campanha feitas por Francisco Müssnich foram para as campanhas do tucano Eduardo Paes (a governador do RJ) e para Fernando Gabeira (Deputado Federal):

http://portaldenuncia.blogspot.com/2008/08/exclusivo-eduardo-paes-e-gabeira.html

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A crise Neoliberal

A ideia dos Estados Unidos, foi sempre deixar o mercado a vontade e que o próprio mercado se ajustaria. Não fosse o bastante , quis sempre impor seu modelo Neoliberal aos demais povos do mundo, deixando que o mercado funcione por conta própria. Deu no que deu, a economia dos Estados Unidos passa por uma recessão em que conta, vejam vocês, com o Estado para poder salvar a economia. Agora o presidente Bush quer que o Congresso aprove um "plano de emergência" para por fim a crise.

Afinal, o modelo Neoliberal não era tão maravilhoso que não precisava da intervenção do Estado? Agora que estão entre a cruz e a espada correm para os braços do Estado para que os salvem.

ESTATIZANDO EMPRESAS?

A intervenção do governo nas duas maiores companhias hipotecárias do país, Fannie Mae e Freddie Mac, porque considera "inaceitável" o risco que seu colapso representaria para a economia. Bush anunciou que o governo assumirá o controle das duas grandes companhias hipotecárias.


O modelo Neoliberal mostra-se num nível em que não suporta-se mais tamanha "liberdade" nos mercados financeiros. "situação crítica para a saúde de nosso sistema financeiro", foi a fala do presidente Bush ao se referir a atual crise financeira.


João Paulo Lamberg Mello

domingo, 21 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Noruega anuncia doação de quase R$ 2 bilhões ao Brasil


A Noruega assinou um acordo com o Brasil e se comprometeu a doar US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhões) ao Fundo Amazônia até 2015. A criação do fundo tem o objetivo de tornar possível a captação recursos para a preservação da floresta amazônica. O anúncio da doação foi feito pelo primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, que cumpre agenda oficial no Brasil.

Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Stoltenberg disse que o projeto é "o mais eficiente caminho para conseguir grandes e rápidas reduções de emissão de gases". Segundo o ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, este ano a Noruega vai doar US$ 20 milhões (R$ 36,5 milhões), e para o ano que vem a previsão é de que o valor salte para US$ 100 milhões (R$ 182,7 milhões). Minc anunciou ainda que Suécia, Suíça , Alemanha e Japão devem entrar no grupo dos doadores em breve

O primeiro ministro norueguês afirmou que as doações continuarão enquanto o Brasil estiver disposto a reduzir as taxas de desmatamento. O acordo prevê ainda a ajuda da Noruega no monitoramento por satélite da Amazônia, além da troca de informações entre os países sobre pesquisas na área do meio-ambiente.



(Com informações da Agência Brasil)

Definidos 10 objetivos de ação dos participantes do FSM 2009 em Belém


Entre 10 e 12 julho, integrantes da Comissão de Metodologia do Conselho Internacional e do Grupo Facilitador local estiveram reunidos em Belém para avaliar as respostas à consulta realizada entre maio e junho e definir o conjunto final dos objetivos de ação dos participantes do FSM 2009.

A consulta proposta pelo Conselho Internacional do FSM buscava ampliar ou adequar os objetivos de ação para o evento de 2009. Em torno destes objetivos serão organizadas as diversas atividades (conferências, painéis, seminários, oficinas entre outras) no evento de Belém. Veja abaixo a lista de objetivos em torno dos quais serão organizadas as atividades no território do Forum de Belém. Destacadas em negrito estão as adições feitas aos objetivos definidos originalmente para o FSM 2007, realizado em Nairóbi (Quênia).


1. Pela construção de um mundo de paz, justiça, ética e respeito pelas espiritualidades diversas, livre de armas, especialmente as nucleares;

2. Pela libertação do mundo do domínio do capital, das multinacionais, da dominação imperialista patriarcal, colonial e neo-colonial e de sistemas desiguais de comércio, com cancelamento da dívida dos países empobrecidos;

3. Pelo acesso universal e sustentável aos bens comuns da humanidade e da natureza, pela preservação de nosso planeta e seus recursos, especialmente da água, das florestas e fontes renováveis de energia;

4. Pela democratização e descolonização do conhecimento, da cultura e da comunicação, pela criação de um sistema compartilhado de conhecimento e saberes, com o desmantelamento dos Direitos de Propriedade Intelectual;

5. Pela dignidade, diversidade, garantia da igualdade de gênero, raça, etnia, geração, orientação sexual e eliminação de todas as formas de discriminação e castas (discriminação baseada na descendência);

6. Pela garantia (ao longo da vida de todas as pessoas) dos direitos econômicos, sociais, humanos, culturais e ambientais, especialmente os direitos à saúde, educação, habitação, emprego, trabalho digno, comunicação e alimentação (com garantia de segurança e soberania alimentar);

7. Pela construção de uma ordem mundial baseada na soberania, na autodeterminação e nos direitos dos povos, inclusive das minorias e dos migrantes;

8. Pela construção de uma economia centrada em todos os povos, democratizada, emancipatória, sustentável e solidária com comércio ético e justo,;

9. Pela ampliação e construção de estruturas e instituições, políticas e econômicas – locais, nacionais e globais, – realmente democráticas, com a participação da população nas decisões e controle dos assuntos e recursos públicos.

10. Pela defesa da natureza (amazonica e outros ecossitemas) como fonte de vida para o Planeta Terra e aos povos originários do mundo (indígenas, afrodescendentes, tribais, ribeirinhos) que exigem seus territórios, linguas, culturas, identidades, justiça ambiental, espiritualidade e bom viver.



* As informações são da Comissão Organizadora do Fórum Social Mundial


Salário médio do jovem brasileiro subiu 10,50%, aponta FGV

O salário médio da população de 15 a 29 anos aumentou, em média, 10,5% por ano entre 2004 e 2008, informou nesta terça-feira a FGV (Fundação Getúlio Vargas), com base nos dados da Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que investiga 11 regiões metropolitanas do país.

"É um nível de crescimento chinês, que teve ajuda de programas sociais, ao contrário do que acontece no país asiático", afirmou o coordenador do núcleo de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri.

Em 2004, o jovem brasileiro recebia salário médio de R$ 277,73, que chegaram a R$ 414,05 em abril deste ano. Neri disse que o aumento de ganho do jovem está atrelado ao maior nível de estudo.

Há quatro anos, o brasileiro de 15 a 29 anos tinha, em média, 9,7 anos de estudos. Em abril deste ano, o tempo médio já chega a 10,4 anos. "O maior tempo de estudo explica o aumento da renda do trabalhador jovem, que teve influência decisiva", apontou Neri.

Na avaliação baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que engloba todo o país, o jovem brasileiro ganhava, em média, R$ 274,60 em 1992. Esse valor variou para apenas R$ 278,92 em 2004. Em 2006, essa renda subiu para R$ 324,74.

Ao mesmo tempo, em 1992, o jovem brasileiro estudava, em média, 6,3 anos. Em 2004, o tempo médio de estudo aumentou 2,63%, para 8,6 anos, e chegou a 9 anos em 2006.

Folha Online

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mais que o esperado

O crescimento da economia brasileira ultrapassou as previsões do mercado e atingiu 6% no primeiro semestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa de aumento em relação ao período imediatamente anterior –o segundo semestre de 2008– é praticamente igual, e ficou em 6,1%.

O resultado do Produto Interno Bruto brasileiro foi divulgado nesta quarta-feira 10 pelo IBGE, e superou as expectativas de analistas econômicos, que situavam o aumento entre 5,2% e 5,5%.

Segundo o levantamento do IBGE, o setor da economia que puxou o crescimento no semestre foi o industrial, único que, com 6,3% de aumento, ultrapassou a média geral. Os outros dois setores que compõem o crescimento –agropecuário e de serviços—obtiveram aumento de 5,2% e 5,3%, respectivamente.

Com o resultado do primeiro semestre de 2008, o PIB do País chega aos 716,9 bilhões de reais.


cartacapital.com.br

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Novo caveirão da PM tem câmeras e blindagem reforçada


À prova de fuzis antiaéreos (calibre ponto trinta) e com capacidade de levar 20 homens (oito a mais que o atual blindado), o novo caveirão da Polícia Militar foi apresentado na manhã desta quinta-feira (4) no Batalhão de Choque da PM, no Estácio, Zona Norte do Rio.


As diferenças com atual caveirão são muitas. O novo veículo possui ar-condicionado de 80 mil BTUs (Unidade Térmica Britânica), isolamento térmico em poliuretano, maca para resgate de feridos, quatro extintores de incêndio e sirene com megafone. Os pára-choques dianteiro e traseiro são reforçados, próprio para derrubar barricadas.

A blindagem do novo caveirão também conta com vidros de 56 milímetros de espessura. O motor é de seis cilindros e com 180 cavalos. O câmbio é manual de seis marchas e ré. Em situações extremas o novo caveirão pode levar até 22 policiais.

Outros detalhes foram omitidos pela PM por questões estratégicas, como explicou o tenente-coronel Frederico Caldas, Relações Públicas da PM em exercício.

Caveirões entram em ação em outubro

Ao todo, a PM vai receber sete novos blindados, que foram comprados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg). A secretaria comprou outros dois para a Polícia Civil. No total, foram gastos R$ 3.627.990 na compra dos nove veículos. A expectativa é de que cheguem dois blindados a cada 15 dias, segundo informações da assessoria da Seseg.

Com os 12 já existentes, a PM contará agora com 19 blindados para atuar em operações realizadas nas favelas do Rio. Os três primeiros serão destinados aos batalhões da Maré (22º BPM), Olaria (16º BPM) e de Operações Policiais Especiais (Bope). A expectativa é de que os novos blindados entrem em ação a partir de outubro.



portal G1

Esperamos que os novos blindados sejam apenas para a proteção dos policiais e não sejam usados para intimidar os moradores das comunidades.

João Paulo Lamberg Mello

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Os Limites do Crescimento: Decréscimo ou desconstrução da economia


Em 1972, um estudo do Clube de Roma apontou, pela primeira vez, “Os limites do crescimento”. Quatro décadas depois, a destruição das florestas, a degradação ambiental e a poluição aumentaram de forma vertiginosa, gerando o aquecimento do planeta pelas emissões de gases causadores do efeito estufa. A solução para esse grave problema é mais crescimento? A análise é de Enrique Leff.
Enrique Leff*


MÉXICO (Terramérica) - Os anos 60 convulsionaram a idéia do progresso. Depois da explosão populacional, soou o alarme ecológico. Foram questionados os pilares ideológicos da civilização ocidental: a supremacia e o direito do homem de explorar a natureza e o mito do crescimento econômico ilimitado. Pela primeira vez, desde que o Ocidente abriu a história da modernidade, guiada pelos ideais da liberdade e do iluminismo da razão, questionou-se o princípio do progresso impulsionado pela potência da ciência e da tecnologia, que logo se converteram nas mais servis e servíveis ferramentas do acúmulo de capital.


A bioeconomia e a economia ecológica propuseram a relação entre o processo econômico e a degradação da natureza, o imperativo de internalizar os custos ecológicos e a necessidade de agregar contrapesos distributivos aos mecanismos do mercado. Em 1972, um estudo do Clube de Roma apontou, pela primeira vez, “Os limites do crescimento”. Dali surgiram as propostas do “crescimento zero” de uma “economia de estado estacionária”.


Quatro décadas depois, a destruição das florestas, a degradação ambiental e a poluição aumentaram de forma vertiginosa, gerando o aquecimento do planeta pelas emissões de gases causadores do efeito estufa e pelas inelutáveis leis da termodinâmica, que desencadearam a morte entrópica do planeta. Os antídotos produzidos pelo pensamento crítico e a inventiva tecnológica resultaram ser pouco digeríveis pelo sistema econômico. O desenvolvimento sustentável se mostra pouco duradouro, porque não é ecologicamente sustentável!


Hoje, diante do fracasso dos esforços para deter o aquecimento global (o Protocolo de Kyoto havia estabelecido a necessidade de reduzir gases causadores do efeito estufa ao nível de 1990), surge novamente a consciência dos limites do crescimento e a chamada ao decrescimento. Embora Lewis Mumford, Ivan Illich e Ernst Schumacher voltem a ser evocados por sua crítica à tecnologia e seu elogio “do pequeno”, o decrescimento se apresenta diante do fracasso do propósito de desmaterializar a produção, o projeto impulsionado pelo Instituto Wuppertal que pretendia reduzir em quatro, e até dez vezes, os insumos da natureza por unidade de produto.


Ressurge, assim, o fato indiscutível de que o processo econômico globalizado é insustentável. A ecoeficiência não resolve o problema de um mundo de recursos finitos em perpétuo crescimento, porque a degradação entrópica é irreversível. A aposta pelo decrescimento não é apenas uma moral crítica e reativa, uma resistência a um poder opressivo, destrutivo, desigual e injusto; não é uma manifestação de crenças, gostos e estilos alternativos de vida; não é um simples decrescimento, mas uma tomada de consciência sobre um processo que se instaurou no coração do mundo moderno, que atenta contra a vida do planeta e a qualidade da vida humana.


O chamado para decrescer não deve ser um simples recurso retórico para dar vôo à critica do modelo econômico imperante. Deter o crescimento dos países mais opulentos, mas continuar estimulando o dos mais pobres ou menos “desenvolvidos” é uma saída falsa. Os gigantes da Ásia despertaram para a modernidade; apenas China e Índia estão alcançando e ultrapassando as emissões de gases causadores do efeito estufa produzidas pelos Estados Unidos. A eles se somariam os efeitos conjugados dos países de menor grau de desenvolvimento levados pela racionalidade econômica hegemônica.


Decrescer não implica apenas em desacelerar ou se desvincular da economia. Não equivale a desmaterializar a produção, porque isso não evitaria que a economia em crescimento continuasse consumindo e transformando natureza até ultrapassar os limites de sustentabilidade. A abstinência e a frugalidade de alguns consumidores responsáveis não desativam a mania de crescimento instaurada na raiz e na alma da racionalidade econômica, que contém um impulso ao acúmulo do capital, às economias de escala, à aglomeração urbana, à globalização do mercado e à concentração da riqueza.


Saltar do trem andando não conduz diretamente a desandar o caminho. Para decrescer não basta baixar da roda da fortuna da economia. As excrescência do crescimento, o pus que brota da pele gangrenada da Terra, ao ser drenada a seiva da vida pela esclerose do conhecimento e a reclusão do pensamento, não se retroalimenta no corpo enfermo do planeta. Não se trata de reabsorver seus dejetos, mas de extirpar o tumor maligno. A cirrose que corrói a economia não será curada com a injeção de mais álcool na máquina de combustão dos carros, das indústrias e dos lares. Além da rejeição à mercantilização da natureza, é preciso desconstruir a economia realmente existente e construir outra economia, baseada em uma racionalidade ambiental.



* O autor é ambientalista, escritor e ex-coordenador da Rede de Formação Ambiental para a América Latina e o Caribe do Pnuma.


Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.



tirado de cartamaior.com.br